INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA EDUCAÇÃO: COMO APROVEITAR AO MÁXIMO O POTENCIAL TRANSFORMADOR DA TECNOLOGIA
Inteligência Artificial na Educação: como aproveitar ao máximo o
potencial transformador da tecnologia
O homem sempre buscou
por formas melhores de aprender e ensinar. Teria ele um dia imaginado que a resposta pode
estar na máquina? Que uma inteligência
não-humana seria capaz de extrair
de dentro de cada aluno a capacidade máxima de aprendizado que possui? Essa
ideia é a aposta de escolas que usam inteligência artificial na educação para
proporcionar aos estudantes aprendizados
mais personalizados, que focam na
forma como cada um tem mais capacidade de aprender.
Não pense que essa
compreensão – de que todos têm um potencial que só precisa encontrar uma forma
de “vir à tona” – é um pensamento novo. Albert
Einstein (1879 – 1955) – o homem
cujo sobrenome é usado como sinônimo de “gênio” – já pensava dessa maneira. É
dele a frase: “Todo mundo é um gênio. Mas se você julgar um peixe pela sua
habilidade de subir em árvores, ele viverá o resto de sua vida acreditando que
é um idiota”.
Assim como ele, outros
intelectuais do passado – como Paulo
Freire – também acreditavam que
havia formas de se chegar às fortalezas de cada aluno. O pedagogo defendia que
o estudante aprende quando o conhecimento é vinculado à realidade dele.
Concepções como essa se tornam praticáveis em larga escala quando incluímos a inteligência artificial na educação.
Quer entender um pouco
mais? Venha comigo!
Aprendizado
personalizado
Há muita disparidade
no aprendizado em sala de aula.
Enquanto alguns estudantes sempre tiram notas altas, outros têm dificuldades de
concentração e colecionam notas
baixas. É como se o conhecimento
simplesmente não conseguisse “entrar na cabeça deles”. Será que esse segundo
grupo de alunos não tem capacidade de aprender?
Como falamos anteriormente, grandes intelectuais do passado
discordavam disso. Mas se é verdade que todos têm algum potencial, como
“arrancá-lo lá de dentro”?
A resposta não é uma fórmula fechada, do tipo 2+2 = 4. A
experimentação mostrou que quando o aluno aprende de maneira mais individualizada, ativa e independente,
ele aprende mais. A inteligência artificial na educação permite uma mescla de
todos esses fatores.
Estudo de caso
A importância da individualização do aprendizado pode ser
demonstrada por um estudo do psicólogo Benjamin Bloom publicado em 1984. Nele
um sistema de mentoria individual foi aplicado aos alunos participantes. O
desempenho médio deles aumentou de tal forma que a nota do pior aluno desse
grupo foi superior à nota média dos estudantes que se mantiveram dentro do
sistema de ensino tradicional.
O que isso nos diz? Que cada um tem particularidades na maneira de aprender, e que se elas são levadas em consideração, o desempenho é favorecido. Já se elas são niveladas por
baixo para que o ensino seja uniforme, o rendimento dos alunos não será o mesmo.
O que fazer então? Não é praticável que cada estudante tenha um
professor só para si em sala de aula. De que maneira a escola poderia dar a ele
um ensino personalizado? Simples: investindo em Inteligência Artificial!
Software de IA
Um sistema dotado de inteligência artificial é capaz de chegar a
um nível de compreensão sobre o aluno e de personalização do aprendizado dele
que seria difícil até para um tutor humano. Veja o que um software assim é
capaz de fazer:
- Realizar uma varredura na
internet, inclusive nas redes sociais do estudante, para começar a
entender os gostos e preferências dele.
- Traçar atividades personalizadas
para o aluno e continuar aprendendo sobre ele enquanto as tarefas são realizadas
– descobrindo no que ele tem mais facilidades e dificuldades; quanto tempo
demora para resolver determinadas questões; se aprende mais lendo,
ouvindo, vendo ou com um misto desses fatores; etc.
- Usar reconhecimento facial para
identificar o estado emocional e o nível de atenção do aluno.
- Avaliar o tom de voz do professor
e o nível do ruído em sala de aula.
- Cruzar todos os dados captados e
traçar relatórios detalhados.
Ao se aplicar um sistema assim ao aprendizado, ele ocorre de
maneira personalizada e confere mais autonomia e protagonismo ao aluno. Ele passa a depender cada vez
menos da figura do professor, que atua mais como um tutor.
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