AS REDES SOCIAIS SÃO UMA ARMADILHA PARA A SOCIEDADE ?

Slide 1 de 8: O poeta espanhol Gustavo Bécquer dizia que “a sociedade é muito linda quando se tem alguém para dizer isso”. Uma reflexão nua e crua quando o Instagram se enche de férias, eventos sociais e diversões alheias. Algo acontece. Talvez o tempo tenha feito você se desconectar daqueles que antes chamava de amigos. Ou as obrigações, as mesmas que acabaram com sua união anterior, tenham impedido que você encontre um novo par. O certo é que, ultimamente, você se sente muito só. E, como você, até uma em cada quatro pessoas nas cidades. Inclusive as que estão sempre rodeadas de gente. Essa solidão não escolhida provoca mais do que dor. Segundo “uma análise de 70 estudos com mais de três milhões de participantes, [a solidão] aumenta as probabilidades de mortalidade em até 29%, aproximadamente o mesmo que a obesidade”, escreveu John T. Cacioppo, catedrático de Psicologia da Universidade de Chicago e autor do livro Loneliness (Solidão). Como primeiro passo para combatê-la, convém entender uma coisa: “Todas as emoções são energias para agir e, embora seja certo que a solidão pertence à esfera da tristeza, não é mais do que a semente da mudança.” É o que explica Ángel Luis Sánchez, psicólogo e diretor do Instituto de Desenvolvimento, na Espanha. Ele diz que o problema chega quando “ficamos estancados com a solidão, sem evoluir”. Veja, a seguir, algumas dicas para lutarmos contra a ameaça de que a solidão se instale em nossa cabeça.

“As redes sociais são uma armadilha para a sociedade”

O poeta espanhol Gustavo Bécquer dizia que “a sociedade é muito linda quando se tem alguém para dizer isso”. Uma reflexão nua e crua quando o Instagram se enche de férias, eventos sociais e diversões alheias. Algo acontece. Talvez o tempo tenha feito você se desconectar daqueles que antes chamava de amigos. Ou as obrigações, as mesmas que acabaram com sua união anterior, tenham impedido que você encontre um novo par. 
O certo é que, ultimamente, você se sente muito só. E, como você, até uma em cada quatro pessoas nas cidades. Inclusive as que estão sempre rodeadas de gente. Essa solidão não escolhida provoca mais do que dor. Segundo “uma análise de 70 estudos com mais de três milhões de participantes, [a solidão] aumenta as probabilidades de mortalidade em até 29%, aproximadamente o mesmo que a obesidade”, escreveu John T. Cacioppo, catedrático de Psicologia da Universidade de Chicago e autor do livro Loneliness (Solidão).
Como primeiro passo para combatê-la, convém entender uma coisa: “Todas as emoções são energias para agir e, embora seja certo que a solidão pertence à esfera da tristeza, não é mais do que a semente da mudança.” É o que explica Ángel Luis Sánchez, psicólogo e diretor do Instituto de Desenvolvimento, na Espanha. Ele diz que o problema chega quando “ficamos estancados com a solidão, sem evoluir”.
Veja, a seguir, algumas dicas para lutarmos contra a ameaça de que a solidão se instale em nossa cabeça.

Slide 2 de 8: Você realmente está só? Em muitas ocasiões, as circunstâncias nos levam a adotar um papel passivo que dificulta determinar por que estamos assim. Como passo prévio, “é importante diferenciar entre estar sozinho; sentir-se sozinho ainda que estando com pessoas; e o sentimento de vazio”, explica a psicóloga clínica Lecina Fernández, autora do livro Ilusión Positiva (Ilusão positiva). É que estar sozinho não tem por que ser negativo. De fato, é o melhor cenário para encontrar a calma e poder refletir. Por outro lado, “sentir-se sozinho de fato tem uma conotação negativa, vinculada à insatisfação, ao abandono e ao desamparo, sentimentos que podemos ter apesar de compartilhar rotinas com pessoas nas quais, realmente, não encontramos o apoio necessário para vencer esses males”, esclarece. Por último, a especialista define a sensação de vazio como a mais cruel, pois, embora pareça similar ao fato de estar sozinho, “tem raízes mais profundas, anula qualquer motivação e nos empurra a ver somente a escuridão da vida”. Fernández lembra: se conseguirmos detectar essa diferença, se reconhecermos os alarmes, será mais fácil encontrar soluções para cada um dos sentimentos.


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